escrevo o surgimento de "Mar e ana"
e assim a re-descrevo
redescravo desse momento
a descubro no sentido do poema
a desnudo na metáfora do tema
a desvelo no veludo dos fonemas
(onde é velado meu sofrimento)
a destrincho,
da trincheira ao sentimento
nossa Metafísica é um “Ser e Tempo”
nossa física,
é pós-metafísica
pura relação de sujeitos
puro dar-se na linguagem
no qual o “ser-com”
tem os próprios fundamentos
nossa cumplicidade
é rota estruturante
fruto da simplicidade
faz-se (e)terno todo instante...
face terna de sorriso aberto
onde a alma é uma constante
abertura de delicadezas
constituição de diamantes
se de dia – amantes
pela noite a desejo
vontade do seu corpo
agora meu escopo
meu copo, meu vício
nosso encontro é uma aurora,
é clareira na floresta
mistura nostalgia de outrora
a esperança do futuro...
19/01/2008 – 05:46 da manhã.
Jayme C.
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