Meu coração quase me sufoca
Sinto falta de ar
Quando sentindo, imagino
O amar.
há mar?
Tornamos
(à)
amar.
Se de um “amar”
Re – tornamos
Ou seja,
Voltamos a passar
Pelos mesmos (a)mares
Amar a quem?
A este “amares”?!
Quais mares,
nos conduzem pelos ares?
Ou diria marés...
Onde
Amar és... poesia.
É maresia...
É “res” imaginária
Imaginar é
(poder) conceber
o Ser (-aí)
ao contrário
imaginar é, assim,
ser ao contrário
é Ser marginal.
o poeta está sempre
à margem...
a margem do Real.
(JAYME CAMARGO DA SILVA - junho 2008)
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