terça-feira, 8 de dezembro de 2009

MEU CORAÇÃO QUASE ME SUFOCA (arte marginal)

MEU CORAÇÃO QUASE ME SUFOCA (arte marginal)

Meu coração quase me sufoca
Sinto falta de ar
Quando sentindo, imagino
O amar.


há mar?

Tornamos

(à)

amar.

Se de um “amar”
Re – tornamos
Ou seja,
Voltamos a passar
Pelos mesmos (a)mares

Amar a quem?

A este “amares”?!

Quais mares,
nos conduzem pelos ares?

Ou diria marés...

Onde

Amar és... poesia.
É maresia...

É “res” imaginária

Imaginar é

(poder) conceber

o Ser (-aí)

ao contrário

imaginar é, assim,
ser ao contrário

é Ser marginal.

o poeta está sempre

à margem...

a margem do Real.
(JAYME CAMARGO DA SILVA - junho 2008)

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