Travessia Bia
O meu amor assobia à vida. Com
ela a vida é poesia. É a mistura da doçura da menina, com o tempo vivido da
mulher que desabrocha. Todo o dia. Como uma flor. Sua alma multicolorida, minha
metafísica de toda hora. Inteligente, ela entende gente. Tem um sorriso luz do
dia. Que acorda só depois de me sonhar. Ela é bonita, generosa e sensível.
Preocupada com o mundo, quando ele não a escuta – chora. Elegante, ora mais
hippie, ora mais chique, mistura da sua alma. Mistério. Ministra do meu
coração. Primeira dama desse texto. Nosso contexto uma constelação estelar.
Estrelas a brilhar quando olho dentro dela. Dentro de seus olhos. Meu mel, meu
mar. Meu lar. Minha cura. Poderia ter rimado com bar. Mas daí seria meu vicio.
Relação sadia, em que o bêbado e a equilibrista se alternam no papel de
equilibrar.
Jayme Camargo (27/04/2012)
Que lindo, equilibrista!
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