quarta-feira, 17 de abril de 2013

Travessia Bia



Travessia Bia

O meu amor assobia à vida. Com ela a vida é poesia. É a mistura da doçura da menina, com o tempo vivido da mulher que desabrocha. Todo o dia. Como uma flor. Sua alma multicolorida, minha metafísica de toda hora. Inteligente, ela entende gente. Tem um sorriso luz do dia. Que acorda só depois de me sonhar. Ela é bonita, generosa e sensível. Preocupada com o mundo, quando ele não a escuta – chora. Elegante, ora mais hippie, ora mais chique, mistura da sua alma. Mistério. Ministra do meu coração. Primeira dama desse texto. Nosso contexto uma constelação estelar. Estrelas a brilhar quando olho dentro dela. Dentro de seus olhos. Meu mel, meu mar. Meu lar. Minha cura. Poderia ter rimado com bar. Mas daí seria meu vicio. Relação sadia, em que o bêbado e a equilibrista se alternam no papel de equilibrar.      

Jayme Camargo (27/04/2012)

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