terça-feira, 11 de novembro de 2014

umbiguismo paranóide, arrogância colorada



Paulo Santana & Kenny Braga (umbiguismo paranóide, arrogância colorada).

Kenny Braga e Paulo Santana representam o ultrapassado na opinião futebolística. Sustentam um revanchismo démodé em uma época de clamor pela harmonia entre as torcidas. Santana e Kenny falaram com sucesso para outra geração, mas não souberam resignificar as suas falas para os filhos dessa época (nascidos nos anos 70 e começo dos 80). Não se quer brigar com os amigos rivais. Se for o caso, quer-se fazer churrasco e até mesmo olhar junto o grenal. Relembro da minha época mais retardada quando eu não tinha categoria na “flauta”. O deboche é saudável desde que feito com sensibilidade. O passar do tempo deve registrar o ajuste das práticas. Os dois dinossauros da grenalização pioraram as suas com o advento da senilidade. As falas de Santana são quase sempre, com o legitimo temor da finitude, sobre si mesmo. Santana não fala mais sobre o Grêmio. Usa o Grêmio para falar sobre si mesmo (umbiguismo paranóide). E em matéria futebolística, tem opiniões ridiculamente desmoralizadas pelos fatos – vide o caso do magnífico arqueiro tricolor, Marcelo Grohe. Kenny, além de todo o modo repugnante e tacanho com que destila o seu conservadorismo, desenvolveu a arrogância pós-2010. Toda aquela arrogância que os gremistas tinham no começo dos anos 2000, tornou-se vermelha após a segunda conquista libertadora colorada. É fato: a grande massa torcedora não sabe perder e não sabe ganhar. Kenny, tal como Santana o fizera nos anos de abundância de vitórias do azul, quando ganha, pisoteia. E o esquecimento dos tempos de dor o tornou um sujeito que não sabe administrar as derrotas. Adroaldo Guerra filho, o “Guerrinha”, é colorado e equilibrado nas opiniões; não a toa é o melhor comentarista esportivo da praça. Tal como o também colorado e mestre supremo dos comentários, “Claudio Cabral”, que foi o pai-de-todos enquanto viveu e comentou. A RBS parece ter percebido que era hora de fazer uma interdição no hospício. Afinal, microfone na mão de carente é sempre um atentado violento ao bom senso.
Jayme C.

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