Paulo Santana & Kenny
Braga (umbiguismo paranóide, arrogância colorada).
Kenny Braga e Paulo Santana
representam o ultrapassado na opinião futebolística. Sustentam um revanchismo
démodé em uma época de clamor pela harmonia entre as torcidas. Santana e Kenny
falaram com sucesso para outra geração, mas não souberam resignificar as suas
falas para os filhos dessa época (nascidos nos anos 70 e começo dos 80). Não se
quer brigar com os amigos rivais. Se for o caso, quer-se fazer churrasco e até
mesmo olhar junto o grenal. Relembro da minha época mais retardada quando eu
não tinha categoria na “flauta”. O deboche é saudável desde que feito com
sensibilidade. O passar do tempo deve registrar o ajuste das práticas. Os dois
dinossauros da grenalização pioraram as suas com o advento da senilidade. As
falas de Santana são quase sempre, com o legitimo temor da finitude, sobre si
mesmo. Santana não fala mais sobre o Grêmio. Usa o Grêmio para falar sobre si
mesmo (umbiguismo paranóide). E em matéria futebolística, tem opiniões
ridiculamente desmoralizadas pelos fatos – vide o caso do magnífico arqueiro
tricolor, Marcelo Grohe. Kenny, além de todo o modo repugnante e tacanho com
que destila o seu conservadorismo, desenvolveu a arrogância pós-2010. Toda
aquela arrogância que os gremistas tinham no começo dos anos 2000, tornou-se
vermelha após a segunda conquista libertadora colorada. É fato: a grande massa
torcedora não sabe perder e não sabe ganhar. Kenny, tal como Santana o fizera
nos anos de abundância de vitórias do azul, quando ganha, pisoteia. E o
esquecimento dos tempos de dor o tornou um sujeito que não sabe administrar as
derrotas. Adroaldo Guerra filho, o “Guerrinha”, é colorado e equilibrado nas
opiniões; não a toa é o melhor comentarista esportivo da praça. Tal como o
também colorado e mestre supremo dos comentários, “Claudio Cabral”, que foi o
pai-de-todos enquanto viveu e comentou. A RBS parece ter percebido que era hora
de fazer uma interdição no hospício. Afinal, microfone na mão de carente é
sempre um atentado violento ao bom senso.
Jayme C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário