SOBRE O FIFO (micro-biografia dos amigos parte I)
O título só poderia ser esse: sobre o fifo!
Debochado como o seu personagem principal. Ideia do Mateus Massa (o próprio
fifo adaptou o original “Mapa”, devido ao Mateus ser um cara muito legal).
Sobre o fifo primeiro e fundamentalmente deve-se reconhecer a sua inteligência.
Ele estudou bem menos do que algumas pessoas como eu, muito embora seja muito
mais inteligente e perspicaz com relação à vida na prática. E a vida na prática
é onde as coisas acontecem de verdade, concretas, sentidas na pele. Esses dias
fomos ver o bloco da Laje na CCMQ e já semi-embriagados do vinho ele disparou:
“Quem é que quer saber de Foucault?!”, referindo especificamente quando se
está, por exemplo, na noite. E acertou na mosca! Quem convive com o fifo sabe
que ele pratica o maior ensinamento que ganhamos ao compartilhar a sua amizade:
na rua, depois do horário comercial, não se fala sério com quem não se conhece!
Debocha-se (com categoria) e se dá muitas risadas. No máximo se fala sério
brincando – debochando com os fundamentos. Assim, o fifo é uma das pessoas mais
leves para se conviver enquanto amigo. Enquanto amigo, pois, é manifesto, por
vezes, o seu desprezo contra pessoas fake e outros públicos vazios de
sensibilidade. No que eu fecho com ele sem tirar nenhuma crítica, pois também
desprezo a galera blasé do “Uruguai do norte”, maneira dele se referir ao que
chamo a província. Trabalhador pra caralho e responsável ao extremo com as
coisas sérias, o “cavalo” vai muito bem. Chef do excelente restaurante
vegetariano “Mantra” e ainda de quebra percussionista da melhor banda gaúcha no
momento – a Funkalister! A vida nesse aspecto parece saber devolver aqueles que
aprendem com ela. Que enfrentam seus obstáculos e desafios diários. O importante
é achar alguma forma de rir em meio as suas tempestades. Eis o maior legado
dessa amizade.
Jayme C
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