Amizade colorida
Colorir amizades é uma difícil
arte. Só acontece quando há maturidade. Desvelam-se tatuagens. Reconfiguram-se
segredos. É tudo com muito amor, mas dá-se a troca da paixão pelo engov. Noites
insólitas marcam esses coloridos re-encontros. Madrugadas de tesão e carinho,
pois já havia uma estrada. Depois, é claro, fundamental continuar dando risada.
Da vida. Dos tragos. Dos relâmpagos das novas caminhadas da vida. Assim vamos
desenvolvendo novos significados. Novos jeitos de ser ao invés de velhos e
surrados jeitos de ter. Da posse para a liberdade. Vivência sem culpa, sem
defeito na historicidade. Na batida dionisíacos crus e sagazes, ou seja, não
confunda-se com crueldade. O primeiro colorido de um colorido bem sucedido,
pode ser até ao som de Roberto Carlos. Bem romântico e brega. É mais conteúdo
para as debochadas. Rir é o melhor remédio. Eis o ditado mais confirmado pela
prática. Que nela nossa força nunca seja pouca, pois a prática é o critério do
continue. Do fatality. Ou, do game over.