segunda-feira, 18 de maio de 2015

suor no maranhom

SUOR NA SALA DE AULA NO MARANHÃO
No primeiro dia de aula, a minha primeira fala com os alunos sempre é o pacto do ar condicionado. Digo que, como sou um gordinho do Sul, suo muito e sinto saudade do frio. Logo, o ar condicionado deverá sempre estar em 17 graus. Alerto as meninas da turma, que sempre sentem mais frio, que é uma oportunidade climática de serem chiques de um modo diferente, usando mantas, echarpes, ou até aquele moletom trazido da Disney, estilo “Planet Hollywood”. O suor retira a minha concentração quando estou a dar aula. Aqui no Maranhão, praticamente, faz 30 graus o ano todo. Como disse no início, difícil para gordinhos sulistas…
Um aspecto me colocou a pensar esses tempos. O suar em público enquanto índice da preocupação com a própria imagem. Ou seja, a diferença que existe, ao menos para mim, entre estar suado, por exemplo, em uma festa ou estar suado quando estou dando aula. Odeio ficar excessivamente suado em uma festa. Já sou feio, se estiver muito maltrapilho ou muito suado alguns horizontes podem ser impossíveis... Quando estou dando aula, o deslocamento sempre provoca transpiração devido ao calor, e 80% das vezes começo a aula suado. O ar gelado vai me refrescando, na medida em que a Hermenêutica vai acontecendo. Aliás, há tanto amor profissional em jogo quando estou dando aula que não me importo com o cotidiano suor de começos de aulas...
Jayme C.

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