quarta-feira, 11 de junho de 2014

aprendizados caninos

Isis: a cachorrinha que me ensinou o approach canino
O amigo “MD” Rafa 16 é pai de uma cachorrinha, Maya Pantufa. Fui à casa da Iara (mãe do Rafa, avó de Pantufa) e a cachorrinha ficou muito ouriçada com a minha chegada. Somos além de sobrinha e tio, amigos! Desde a sua vinda à família 16, sempre que vou lá brinco muito com Pantufa. E como se sabe – quem dá atenção para um cachorrinho lhe será devolvido em carinho. Pantufa prova de uma sensibilidade pelos caninos que desenvolvi há pouco tempo. Tive uma péssima relação com os cachorrinhos que atravessaram a minha vida até idos de março em 2012. Em meu histórico, até certa idade pairava um bizarro medo. Suplantada a fase do medo veio o idiota e insensível argumento racional – cachorro não é gente, não pensa não sente. Era aparecer um cusco em meu caminho eu desviava e ainda resmungava se ele estivesse fora da coleira/guia. Todo esse distanciamento se deu primeiro enquanto excesso de apartamento nas vivências, e depois por opções restritivas ao intelectual. Eis que morei um ano em Brasília e durante esse tempo Isis entrou em minha vida. A mãe de Isis, minha querida ex-namorada Beatriz, debocharia: “ué, você que entrou na vida da Isinha durante esse ano!”, eu imagino... Isis é linda e mega inteligente. Não foi paixão a primeira vista. Porém, em um curto espaço de tempo eu já gostava dela. Relativizei até mesmo a questão de ela subir em nossa cama, temerário da disjunção sempre presente entre pelos e renite. Íamos ao mercado juntos, olhávamos futebol, éramos companheiros, sobretudo quando estávamos apenas os dois juntos. Era impressionante a capacidade cognitiva de Isis, quando, por exemplo, o gerente do mercado pediu que eu não mais entrasse com ela no estabelecimento; a partir daí eu pedia que ela me esperasse à porta e ela sempre compreendia. Percebo o legado de Isis em minha vida principalmente em um aspecto: hoje em dia quando um cão se aproxima tenho um approach com alguma familiaridade canina. E é impressionante como esse primeiro contato com um cachorro desconhecido é decisivo para a afeição recíproca. Ou seja, Isis mudou a minha vida.
Jayme C.

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