domingo, 11 de abril de 2010

Pequena doce quimera


in memorian”, literalmente.

Pequena doce quimera


Na casa verde de Julia

Pequenas poções de ilusão

Pequena doce quimera

Que movimenta o coração


Seus olhos verdes também

São olhos como os de “nefér”

No seu secreto desejo

Sem-briga se me quiser


Verdades em des(en)cobrimento

Suprimem o véu que separa

Um “acontecimento-aproriação”

De quem se encontra e nem repara...


Memória em feições do cotidiano

Ilustram suspiros na lembrança

Como frações de felicidade

“Denomina-à-dor” e tábula rasa.


em princípio sempre há começo

Em nosso começo um laboratório

O tempo nos fez perenes

sujeitos um à vida do outro


Não há como voltar

Neste trem já embarcamos

A “estação” que passou “verão”

Foi só partida à viagem...

Jayme Camargo, “nova-à-mente” em um outono...

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