domingo, 15 de maio de 2011

Meu coração ficou na marca do pênalti (pequena prosa de um domingo griz)


À “tampinha” do meu coração

Meu coração ficou na marca do pênalti

Meu coração ficou na marca do pênalti. Não apenas pela decisão do Gauchão, mas também pela “partida” última. Após cinco noites e quatro dias de afetiva movimenta-ação, teve na divisão geográfica mais uma vez sua condução. Domingo de decisão. Dê cisão. Separação de cidades. Separação da cidade que do gre-nal é condição. Vermelho e azul nas aortas da pulsação. O acordar-se as seis da “madrugatina”, nos últimos suspiros de nossa re-união. Unimos e nos re-unimos desde que nos encontramos. Tal qual Grêmio e Internacional nos desígnios de uma final. Um dia cinza, que chorou esporadicamente, bem como minha emoção. E assim me vi, ao fim dessa tarde griz, com meu coração duplamente na marca do pênalti. Já havia perdido na primeira partida – o triunfo na segunda significaria o calmante de meus “ais”. Tudo flui e tudo vai. A “tampinha” do meu coração foi embora a sua terra natal. Fiquei como uma criança sem papai Noel, foi uma sofrida “partida” internacional...

Jayme Camargo – 15 de maio de 2011, 21:32

2 comentários:

  1. arrasou....

    partidas são sempre sofridas....
    movidas pelas emoção e pela certeza de que sempre...um vai embora!

    saudações tricolores....não tão alegres!

    bjo bjo bjo

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  2. tu és um poeta e tanto.....lindo poema!!! bjsss

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